domingo, 26 de junho de 2011

Retorno pós Feriadão!

De volta à rotina....

 Êta.... depois de um feriado prolongado, de volta a toda ou quase toda normalidade do dia a dia! Agora é só aguardar os dados e balanços do feriadão, em todos os sentidos. São João é um forte atrativo do turismo da baixa estação para as cidades do interior nordestino, muito investimento realizado pelas prefeituras para atrair cada vez mais turistas, o sucesso do bate&volta, as grandes festas de camisa com denominações específicas em cada cidade e muita alegria para os comerciantes locais, mas agora é hora de voltar a rotina.

Tenho que confessar que o trânsito em Salvador estava uma maravilha neste feriadão Junino, como seria bom se fosse sempre essa tranqulidade....hum quem sabe com a chegada do metrô?!?!..será....bom, mas a verdade é que acabou, nesta segunda-feira voltamos a rotina de engarrafamentos matinais na Paralela, Iguatemi, Bonocô, entre outros bairros.... só para começar o dia com mais adrenalina. A verdade é que precisamos urgente de um melhor planejamento em nossa cidade, cada dia mais veículos circulando e as vias e avenidas continuam as mesmas. Com o crescimento do poder aquisitivo da classe média e a mobilidade social que estamos vivenciando, torna-se necessário que projetos de melhorias sejam colocados urgentemente em prática para não chegaremos ao caos no trânsito, pois o que esta ruim ainda pode piorar, afinal quando os empreendimentos imobiliários da Paralela e região forem finalizados e ocupados teremos o dobro de veículos transitando nestas regiões.... Sou totalmente a favor do crescimento e desenvolvimento econômico/social, mas nossos governantes devem ter um planejamento compatível a tais mudanças.

Uma ótima semana a todos!!!
Texto: Babi Santos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Força Animal! Solidariedade.

Ao ler esta reportagem fiquei, inicialmente, muito chocada pela triste história de Niki mas ao ver o video fiquei feliz em saber que assim como os seres humanos, os animais também podem e conseguem superar dificuldades inimagináveis com ajuda e muito amor. Os animais, em específico os cães, fazem muita diferença na vida de seus donos, imagine todos os dias você chegar em casa com uma festa, simplesmente pela sua chegada...hummm isso ameniza qualquer dia estressante.

Bom, então senti uma imensa vontade de postar esta notícia, pela solidariedade não só humana mas também animal.

Cachorro que perdeu as quatro patas ganha próteses biônicas para voltar a andar

As aplicações da robótica podem ser vistas em diversos segmentos como indústria, desativação de bombas e até a arte, mas essa aplicação que vamos falar no artigo surpreende e dá esperanças àqueles que têm animal de estimação em casa que não tenha algum membro.

Cão com prótese (Foto: Incredible Features)

Naki’o foi um cãozinho que viveu com muito sofrimento: sua mãe faleceu, ele foi abandonado pela família que o criava e enquanto era filhote, teve as suas 4 patas amputadas depois que foram congeladas, após ficar preso em uma parte com muito gelo, depois de um inverno rigoroso.

Porém, um veterinário chamado Christie Tomlinson, que necessitava de uma companhia para o seu outro cão chamado Jack Russell, ficou com muita pena de Naki’o e arrecadou fundos para que arrumasse uma prótese para ele. O seu entusiamo foi tão contagiante que ortopedistas especializados em animais domésticos da Orthopets fizeram o trabalho de graça.

Naki’o teve dificuldades, inicialmente, para se adaptar com a sua nova prótese, mas depois de pouquíssimo, tempo já estava andando. Essa nova prótese permite que ele corra, pule, brinque com o seus irmãos e que até nade.
Veja o vídeo de Naki’o com a nova prótese:
 
Fonte: Site: TechTudo por Daniele Monteiro - 24/06/2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nós: Consumistas e Consumidos, Escravos do Capitalismo!

PASSEIO SOCRÁTICO
Frei Beto

Ao visitar a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. 'Quem trouxe a fome foi a geladeira', disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico. A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos 'Manuscritos econômicos e filosóficos' (1844), ele constata que 'o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós'. O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife. Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em Cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade. Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.

Comércio deriva de 'com mercê', com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas. Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira. Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de conívio é compensada pelo consumo supérfluo. 'Nada poderia ser maior que a sedução' - diz Jean Baudrillard - 'nem mesmo a ordem que a destrói.' E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela Internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja. Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. 'Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático', respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: 'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz'.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Direitos Iguais...

Governo fará proposta que amplia direitos das domésticas


O Ministério do Trabalho irá elaborar proposta que visa garantir às empregadas domésticas os mesmos direitos trabalhistas dos outros trabalhadores. Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho), o projeto será enviado para a avaliação da presidente Dilma Rousseff até o fim do ano.

"A recomendação é que elas tenham direitos iguais a todos os trabalhadores. Vamos apresentar uma proposta à presidente até o fim do ano. Posso apresentar uma proposta, mas a decisão é da presidente da República", afirmou Lupi.

Acordo prevê ampliação de direitos a domésticos
Empregadas domésticas já têm direitos demais, dizem patrões

De acordo com o ministro, essa proposta deve assegurar às empregadas domésticas o direito ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), abono salarial, seguro-desemprego e o pagamento de horas extras.

Segundo Lupi, atualmente o Brasil conta com sete milhões de empregadas domésticas --dessas, apenas 10% estão formalizadas. Para ele, esse projeto tem como objetivo formalizar essas trabalhadoras.

"Não podemos ter cidadão de segunda categoria. [Queremos assegurar que] as nossas trabalhadoras do lar, as nossas domésticas, tenham os mesmos direitos dos outros trabalhadores. É muita hipocrisia dizerem que gostam muito das domésticas, que são da família, e na hora de pagarem seus direitos, não pagarem", declarou o ministro.

Margareth Galvão Carbinato, presidente do Sedesp (Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo), a equiparação das domésticas às demais categorias levaria ao caos. "Muitos empregadores, que são na sua maioria a classe média, não vão conseguir arcar com o custo desses salários. Isso vai gerar medo dos empregadores por conta do ônus da contratação", diz ela.

Outro problema, diz, seria o pagamento das domésticas que dormem na casa dos patrões.

"É um absurdo o empregador estar sujeito a pagar horas extras e adicional noturno no caso das empregadas que moram na casa do patrão apenas pela presunção de que elas estariam 'disponíveis' para trabalhar", diz Carbinato.

Ela defende a reforma da legislação trabalhista. "Temos de vencer essa legislação arcaica e centenária. Precisamos de pluralidade de contratos de trabalho, como na Europa."

Fonte: Site Uol - Ana carolina Oliveira -de Brasília
Felipe Vanini Btunina - Colaboração para Folha

domingo, 19 de junho de 2011

Dor de cabeça causada pelos Bancos aos seus clientes, Fique de olho na sua conta!

Débitos não autorizados continuam na liderança das queixas contra bancos

SÃO PAULO – Débitos não autorizados continuam liderando o ranking de reclamações contra os bancos. Em maio, de 1.172 reclamações procedentes contra todos os bancos do País, 251 eram sobre essa operação, que representou 21,41% do total.

Do total referente a esse tipo de reclamação, 103 foram contra o Santander, 53 contra o Banco do Brasil, 39 contra o Itaú, 26 contra a Caixa Econômica Federal e 21 contra o Bradesco. No mês, ainda foram registradas duas queixas contra o Banco de Brasília, Citibank, Mercantil do Brasil e HSBC e uma contra o Safra.

Em abril, débitos não autorizados também estavam em primeiro lugar do ranking, com 140 queixas, 17,61% do total de 795 reclamações procedentes contra todos os bancos daquele mês.

Outras reclamações
Já a reclamação com o segundo maior número de incidência foi a que se refere à cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados, com 166 ocorrências – ou 14,16% do total.

Neste caso, as instituições que mais tiveram reclamações desse tipo foram Banco do Brasil, com 127 reclamações; Bradesco, com 17 queixas; Santander, com 8 reclamações; Caixa Econômica Federal e Itaú, com 6 reclamações cada um. Citibank e HSBC ficaram empatadas com uma reclamação procedente sobre cobrança irregular de tarifas.

Em terceiro, com 118 reclamações, ficaram as queixas sobre a Circular 3289, que trata do descumprimento de prazo. Elas representaram 10,07% do total. Na tabela abaixo é possível verificar as dez principais reclamações de maio:

21,4%----Conta - débitos não autorizados
14,16%---Tarifas - Cobrança irregular - Serviços não contratados
10,07%---Circular 3289 - Descumprimento de Prazo
  7,93%--Circular 3289 - Esclarecimentos incompletos / incorretos
  6,65%--Segurança dos meios alternativos - Operações não reconhecidas
  4,86%--Concessão de crédito sem título adequado/Ausência de documento
  4,60%--Tarifas - Cobrança irregular - Serviços diferenciados
  2,81%--Segurança dos meios alternativos - Saques / depósitos divergentes
  2,73%--Cheque - Devolução
  2,04%--Liquidação antecipada - Cálculo do Valor presente - Crédito consignado

Bancos com mais de um milhão de clientes
De acordo com o levantamento, somente o número de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes alcançou 928 casos no mês passado. O número, frente a abril, é quase 53% maior, uma vez que naquele mês foram 607 queixas procedentes contra estas instituições. Na comparação com maio de 2010, a alta foi de 23%.

Fonte:Site Uol Notícias – InfoMoney, 17/07/2011

sábado, 18 de junho de 2011

A Dubai Brasileira - Novos Processos Migratórios (Oportunidades de Emprego)

Com obras do Comperj, Itaboraí sofre 'boom' imobiliário e enfrenta os males da migração


ITABORAÍ e RIO - O município de Itaboraí, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, já vem sendo chamado de Eldorado (uma antiga lenda indígena de uma cidade que teria suas construções em ouro maciço) e até de Dubai, emirado rico em petróleo do Oriente Médio. Esses são alguns nomes dados por diversos empresários em referência aos impactos econômicos que vem provocando na região a construção pela Petrobras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Um dos principais impactos é o aumento da população: só em 2010 foram 50 mil novos moradores, totalizando, segundo a prefeitura, 300 mil habitantes. No comércio, 160 novas empresas se instalaram no ano passado em Itaboraí, que vive uma explosão imobiliária. Por outro lado, a cidade já sofre os dilemas do futuro: os preços dos imóveis não param de subir, reflexo do maior fluxo migratório. E só um terço da população conta com rede de esgoto e saneamento básico.

Mas isso é só o início da transformação. Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que o Comperj vai atrair entre 320 e 700 indústrias para o município nos próximos cinco anos. A expectativa é que em dez anos a população chegue a um milhão.

O Comperj gerou seis mil empregos em 2010. Este ano, o número deve ficar entre 10 mil e 11 mil. Mas estamos atentos a isso. Como a mão de obra na cidade não tem qualificação, estamos em um esforço de capacitação, conversando com o governo estadual e federal para trazer escolas técnicas e profissionalizantes. Sem isso, vamos ficar sem as melhores vagas - aponta Saíde Abrão, secretário de Trabalho de Itaboraí.

Fonte: O Globo 09/01/11 - Bruno Rosa e Ramona Ordoñez
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Veja os relatos no video:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Começo....

Ao começar algo há sempre a opção de não começar, toda escolha feita é uma opção deixada de lado....hum.... Bem vamos lá, levei um certo tempo até começar a escrever este breve texto que descreve um pouco do que será relatado neste blog. Em primeiro lugar podemos perguntar porque o nome "Policultura em Nós"?... quando escolhi este nome estava pensando em algo que fosse bem abrangente, bem multi, algo que desse a idéia do diverso, afinal a intenção é poder postar sobre os principais acontecimentos,cultura, política, economia, lazer, tendências, curiosidades....tudo que vivemos e vivenciamos em nossa caminhada, em nosso eu, em nós.... somos seres multi, o nosso eu, ou melhor cada eu de cada um de nós é plural, somos seres pluralizados, que agregamos direta e indiretamente um pouco de tudo que nos cerca, de tudo que visualizamos, de tudo que nos é sonoro resguardando o filtro pessoal e intransferível de cada um, ou seja, o fato de cada um ter interpretações semelhantes, distintas ou totalmente divergentes nos prova o tão plural que somos! Esteja a vontade para participar com boas vibrações! Vamos interagir na comunicação virtual cada vez mais presente e atual em nossas vidas! Abraços, Babi Santos.