sábado, 8 de setembro de 2012

Preços de energia elétrica vão cair no início de 2013, anuncia Dilma

 
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o conjunto de medidas voltado à redução das tarifas de energia elétrica que será lançado na terça-feira entrará em vigor no início de 2013.
Segundo a presidente, o pacote será a “mais forte redução” das tarifas que se teve notícia no país. Os consumidores residenciais terão redução média de 16,2%, enquanto a redução para o setor produtivo vai chegar a 28%. De acordo com Dilma, a diferença deve-se ao fato de no setor produtivo os custos de distribuição serem menores, já que operam na alta tensão.
“Essa queda no custo de energia elétrica tornará o setor produtivo ainda mais competitivo. Os ganhos sem dúvida serão usados tanto para redução de preços para o consumidor brasileiro para como os produtos de exportação, o que vai abrir mais mercados dentro e fora do país”, declarou Dilma em seu pronunciamento em rede de rádio e televisão pelo Dia da Independência.

FONTE: Valor Econômico / Fernando Exman e Bruno Peres -

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que é e como funciona o Mercado de Carbono?

O Mercado de Carbono surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a ECO-92, no Rio de Janeiro.

Em 1997, durante uma de suas mais importantes reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os países signatários deveriam assumir compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa, ficando conhecido como Protocolo de Quioto.

Este Protocolo, para entrar em vigor, deveria reunir 55% dos países, que representassem 55% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que só aconteceu depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Assim, o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a ser que os países limitem ou reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Por isso, a redução das emissões passam a ter valor econômico.

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.

Para ajudar os países a alcançar suas metas de emissões e para encorajar o setor privado e os países em desenvolvimento a contribuir nos esforços de redução das emissões, os negociadores do Protocolo incluíram três mecanismos de mercado, além das ações de caráter nacional ou esforços de redução individuais:

a) Comércio de emissões:

Países do Anexo I[1] que tiverem limites de emissões sobrando (emissões permitidas, mas não usadas), podem vender esse excesso para outras nações do Anexo I que estão emitindo acima dos limites.

Uma das principais corretoras para o Comércio de emissões é a European Climate Exchange.

b) Implementação Conjunta:

Mecanismo onde os países do Anexo I podem agir em conjunto para atingir suas metas. Assim, se um país não vai conseguir reduzir suficientemente suas emissões, mas o outro vai, eles podem firmar um acordo para se ajudar.

O mecanismo de Implementação Conjunta permite de maneira flexível e com eficiência em custo que um país possa atingir suas metas de redução, enquanto o país hospedeiro se beneficia de investimentos estrangeiros e transferência de tecnologia.

Um projeto desta natureza deve fornecer uma redução de emissões por fonte, ou um aumento das remoções por sumidouros, que seja adicional ao que ocorreria se nada fosse feito.

c) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL):

Este mecanismo permite projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento, que não possuem metas de redução de emissões no âmbito do Protocolo de Quioto. Estes projetos podem se transformar em reduções certificadas de emissões (CER), que representam uma tonelada de CO2 equivalente, que podem ser negociados com países que tenham metas de redução de emissões dentro do Protocolo de Quioto.

Projetos MDL podem ser implementados nos setores energético, de transporte e florestal.

Este mecanismo estimula o desenvolvimento sustentável e a redução das emissões por dar flexibilidade aos países industrializados na forma de conseguir cumprir suas metas de redução, enquanto estimula a transferência de tecnologia e o envolvimento da sociedade nos países em desenvolvimento.

Os projetos devem ser qualificados perante um sistema de registro público e rigoroso, que foi desenvolvido para assegurar que os projetos sejam reais, verificáveis, reportáveis e adicionais ao que ocorreria sem a existência do projeto.

Para serem considerados elegíveis, os projetos devem primeiro ser aprovados pela Entidade Nacional Designada de cada país (DNA), que no caso do Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, composta por representantes de onze ministérios.

Funcionando desde 2006, este mecanismo já registrou mais de 1.000 projetos, representando mais de 2,7 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes.

O Protocolo de Quioto, portanto, representa o “Mercado Regulado”, também chamado Compliance, onde os países possuem metas de reduções a serem cumpridas de forma obrigatória.

Existe, por sua vez, um Mercado Voluntário, onde empresas, ONGs, instituições, governos, ou mesmo cidadãos, tomam a iniciativa de reduzir as emissões voluntariamente. Os créditos de carbono (VERs - Verified Emission Reduction) podem ser gerados em qualquer lugar do mundo e são auditados por uma entidade independente do sistema das Nações Unidas.

Algumas características dos Mercados Voluntários são:

•Créditos não valem como redução de metas dos países;

•A operação possui menos burocracia;

•Podem entrar projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado, como o REDD;

•O principal mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange, nos EUA.

Além destes dois tipos de mercado, outra forma de financiar projetos de redução de emissões ou de seqüestro de carbono são os chamados Fundos Voluntários, cujas principais características são:

•Não fazem parte do mecanismo de mercado (não geram crédito de carbono);

•O valor da doação não pode ser descontado da meta de redução dos países doadores;

•Podem entrar projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado, como o REDD;

•Os principais Fundos são o “Forest Carbon Partnership Facility” , do Banco Mundial e o Fundo Amazônia, do governo brasileiro;


[1] O Anexo I é a relação dos 40 países e a Comunidade Européia, listados na Convenção do Clima,que assumiram compromissos de reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE). São, basicamente, os países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDEOs países “não-Anexo I" (países em desenvolvimento) são aqueles que não se comprometeram em assumir metas obrigatórias de redução de emissão, apesar de alguns adotarem ações voluntárias nesse sentido.

Fonte: Site - INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA (IPAM); Contribuição de conteúdo por Ricardo Rettmann.

Juro menor amplia poder de compra de imóvel em 10%

As taxas de juros mais baixas para o crédito imobiliário ampliaram a capacidade de financiamento de um imóvel em 10%. De acordo com cálculo do Secovi, o mesmo valor desembolsado nas parcelas para manter um financiamento antigo de R$ 150 mil vai valer para um de R$ 165 mil com as taxas atuais, por exemplo.


“Essa redução dos juros pode ser utilizada de duas formas: quem não conseguia comprar imóvel pode ter o seu imóvel e, agora, quem tiver condição, pode comprar um imóvel 10% mais caro pagando as mesmas parcelas”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe da entidade.

Apesar do cenário positivo, a recomendação dos especialistas é de cautela na hora fechar o negócio. O cliente deve levar em conta que os contatos para o financiamento imobiliário são estabelecidos por longos períodos, podendo chegar a 30 anos.

“Não é para ficar exageradamente ansioso com as novidades do setor. O mais importante ainda é identificar se você quer mesmo o imóvel. É uma decisão que vale por 30 anos”, disse Roy Martelanc, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA).

A portabilidade para financiamentos imobiliários também costuma ser burocrática, o que faz com a que a decisão tenha de ser a mais correta possível. De acordo com o Secovi, o governo já estuda algumas mudanças para tornar a operação mais fácil. “No caso da portabilidade, o comprador fica com a posse do imóvel, mas a propriedade ainda é do banco”, diz Petrucci.

As taxas mais baixas também preveem que o poder de barganha do consumidor deve aumentar nos próximos meses. Nesta semana, o consumidor tem uma boa oportunidade de testar o seu poder de negociação.

As cidades de São Paulo, Curitiba e Fortaleza vão receber a 8.ª edição do Feirão da Caixa a partir desta sexta-feira (18). O evento vai até domingo. “É importante pesquisar em vários bancos antes de fechar o negócio”, afirmou Martelanc, da FIA.

Em São Paulo, a Caixa estima que a oferta será de 195.500 unidades de imóveis – 24.500 unidades devem ser de imóveis novos, prontos e na planta.

Na primeira semana de maio, a edição do Feirão da Caixa passou pelas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Nestas cinco cidades, os contratos fechados somaram R$ 4,6 bilhões.

Na avaliação do educador financeiro Mauro Calil, sempre que o orçamento permitir se deve optar pela compra da casa própria. “Não dá para medir o estresse de não ter de renegociar o contrato de aluguel”, afirmou. “Só não compre por impulso. Isso é ruim porque a pessoa pode se envolver em uma dívida por 30 anos”, diz.

Entre os analistas, não há uma unanimidade se os preços devem cair no futuro. Para o professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, o valor dos imóveis deve recuar. “Eu acho que os preços estão exagerados, acho que a gente passou do limite do razoável”, disse. “Acredito que é preciso esperar, os preços estão estáveis, em alguns lugares já estão caindo”, diz Samy.

Ele recomenda que, independente da decisão, o consumidor sempre cheque o Custo Efetivo Total (CET) da operação para confirmar se não foi cobrada nenhuma taxa que encareça demais o contrato.

Juros - Na avaliação do economista Eduardo Zylberstajn, a queda dos juros para o financiamento do imóvel deverá ser gradual e lenta. Ele explica que boa parte do estoque que financia a poupança ainda é remunerada pela regra antiga (6,17% ao ano mais a TR).

“Fica difícil para o banco emprestar por menos de 9% ou 10% ao ano”, afirmou. “Seria preciso que todo o estoque de poupança fosse resgatado. Isso vai demorar para acontecer”, disse Zylberstajn, que ressalta que os juros para financiamento imobiliário são baixos para os parâmetros do Brasil.

Mercado - Segundo o economista-chefe do Secovi, os preços dos imóveis deverão permanecer estáveis este ano. Para os imóveis novos, a variação deverá ficar entre 5% e 10%. “É um repasse no preço do custo de construção e aumento de mão de obra”, afirmou Petrucci.

Os dados do primeiro trimestre do Secovi mostram uma alta de 27% no número de unidades vendidas e também no valor das vendas. Já o número de lançamentos de imóveis caiu 30% nos primeiros três meses do ano. (Colaborou Ligia Tuon)

Por Luiz Guilherme Gerbelli

Fonte: O Estado de São Paulo / Maio 2012

sábado, 12 de maio de 2012

A regra básica para se investir em imóveis

A regra básica do investimento em imóveis consiste em saber diferenciar um imóvel comprado para uso pessoal, daquele que está sendo adquirido com o objetivo de investimento. Os critérios de avaliação são completamente diferentes.
Quando realizamos o sonho da casa própria, ou compramos um imóvel para utilizá-lo como escritório ou consultório, nos preocupamos basicamente com o nosso bem-estar, tornando-nos propensos a pagar um pouco mais por uma bela vista, uma boa vizinhança ou outras bem feitorias que na maioria das vezes pouco importam quando compramos um imóvel para investimento. Um imóvel para investimento não precisa ser bonito, ele tem apenas que ter potencial para dar lucro. O grande segredo do investimento imobiliário consiste em considerar o imóvel apenas como um negócio. Da mesma maneira que você não estabelece qualquer vínculo emocional com um lote de ações ao negociá-las na bolsa de valores, você também deve buscar exclusivamente o lucro ao negociar um imóvel.

O objetivo básico do investimento imobiliário é lucrar

Um imóvel para investimento tem que ser analisado apenas pelos seus números. Não interessa a sua opinião pessoal sobre a localização, o estado ou o histórico do imóvel. O que realmente interessa é a opinião do mercado imobiliário sobre o seu imóvel. Se o mercado imobiliário está aquecido e se há grande demanda por imóveis na região onde seu imóvel se encontra, fatalmente o seu ativo tornar-se-á uma fonte de renda.
Assim, após se conscientizar que o objetivo principal do investimento imobiliário consiste mais em obter lucro e menos em adquirir um bem, você deve estar pronto para responder duas questões que também serão determinantes para o sucesso de seu investimento: quando e onde investir em imóveis?

Qual o melhor momento para comprar um imóvel?

Um dos principais fatores de sucesso ao investir em imóveis é reconhecer o momento certo de comprar. É preciso prestar atenção às boas oportunidades do mercado para conseguirmos comprar um imóvel abaixo de seu valor de mercado.
A melhor forma de saber se um imóvel está sendo oferecido a um bom preço é observar o valor médio de outros imóveis na região. O valor médio do metro quadrado de um imóvel na região que você está pesquisando deve estar sendo negociado a um valor superior ao que foi oferecido para você. Outro fator de grande importância é observar o potencial de valorização da região.

Qual a melhor localização para comprar um imóvel?

A localização do imóvel pode ser a chave do sucesso de seu investimento. Determinadas regiões possuem um potencial de valorização maior do que outras. A infraestrutura disponibilizada e futuros investimentos na região devem sempre ser considerados no momento da escolha de onde investir.
Além disso, a finalidade do imóvel deve ser compatível com a sua localização. Um imóvel comercial deve, preferencialmente, estar localizado em uma área comercial, e um imóvel residencial deve estar localizado em uma região mais residencial.

Fonte: Site ADFN, Maio/2012

domingo, 6 de maio de 2012

CAIXA REDUZ JUROS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM ATÉ 21%

Novas taxas serão praticadas a partir do Feirão da Casa Própria deste ano

A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros do financiamento imobiliário para todos os clientes, dentro do Programa CAIXA Melhor Crédito. A redução pode chegar a até 21%, sobre a taxa de juro efetiva, nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As novas taxas valerão para os novos financiamentos, contratados a partir do início do 8º Feirão.

As taxas caem para todos os clientes, independentemente do relacionamento, e caem ainda mais para aqueles que optarem por ser clientes da CAIXA.

Para imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH, os juros passam de 10% a. a. para 9% a. a. para todos os clientes. Com relacionamento e conta salário a taxa cai ainda mais, para 7,9% a.a.

Todo cliente, independentemente de relacionamento com o banco, em um financiamento de R$ 200 mil reais, por exemplo, economizará cerca de R$ 1800 na prestação no primeiro ano, e um total de mais de R$ 18 mil em um contrato de 20 anos, por exemplo.

Se o cliente for financiar o imóvel de até R$ 170 mil, nas regras do FGTS, e possuir relacionamento e conta salário na CAIXA, a taxa máxima cai dos atuais 8,4% a.a. para 7,9% a.a. E cairá para 7,4% a.a. se o cliente for também cotista do FGTS, inclusive para os financiamentos enquadrados no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), na faixa de renda acima de R$ 3.100.

A economia para um financiamento de R$ 100 mil, por exemplo, dentro das regras do FGTS, será de R$ 450 no primeiro ano e de cerca de R$ 7 mil, em 30 anos.

Para imóveis fora do SFH (valor superior a R$ 500 mil), as taxas também caem, de 11% a.a. para 10% a.a. para todos os clientes. Com relacionamento e conta salário, o juro cai ainda mais, para 9% a.a.

Em um financiamento de R$ 600 mil, feito fora do SFH, o cliente economizará em 20 anos, mais de R$ 5.600 no primeiro ano e mais de R$ 54 mil no total.

Para o vice-presidente de Governo e Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte, “o lançamento do Programa Caixa Melhor Crédito e a considerável redução da taxa de juros nos produtos comerciais, geraram forte expectativa do mercado sobre novas taxas também no crédito imobiliário, que não poderia ficar à margem. A redução veio e permitirá que as famílias comprem imóveis ainda melhores e em condições mais vantajosas”, analisou.

As novas condições para financiamento habitacional vigorarão em todas as agências também para os contratos celebrados a partir do dia 4 de maio de 2012, data de abertura do 8º Feirão da CAIXA.

Fonte: CEF - 25 de abril de 2012

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Crise global ameaça emprego e renda no Brasil, diz BC

Brasília – O Banco Central apontou nesta terça-feira (20), no Relatório de Estabilidade Financeira, uma publicação semestral, que a piora do cenário econômico-financeiro internacional pode provocar aumento do desemprego e redução da renda no Brasil.

Com esse cenário de estresse, haveria aumento da inadimplência, provocado pelo "crescente endividamento das famílias nos últimos anos".

Segundo o documento, "os cenários de curto e médio prazo podem apresentar desafios às instituições do sistema bancário, dependendo principalmente da repercussão interna dos desdobramentos associados ao cenário financeiro internacional".

No entanto, o risco de liquidez é considerado baixo. "A rentabilidade do sistema bancário foi mais uma vez determinada pela dinâmica das variáveis relativas ao crédito. Se, por um lado, as despesas de provisão aumentaram, acompanhando a elevação da inadimplência, por outro, a ampliação da carteira (…) permitiu aos bancos aumentarem o resultado de intermediação financeira e, consequentemente, o lucro e a rentabilidade".

Em economia, a liquidez diz respeito a ativos que facilmente podem ser convertidos em dinheiro vivo, como bens, títulos e ações. Nesse caso, o risco de liquidez das instituições financeiras, avaliado pelo BC, diz respeito ao risco de colapso, de falência.

Na avaliação do diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, mesmo em cenários de bastante instabilidade, o Brasil está preparado para enfrentar o problema.

"O sistema financeiro brasileiro resistiria muito bem a esses choques. Mesmo choques bastante rigorosos não representariam, por si só, ameaça à estabilidade do sistema financeiro brasileiro", disse.

Fonte: Site Uol; Luciene Cruz / Agência Brasil Comente. 20/09/11

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Reforma do Mineirão para a Copa do Mundo vai receber R$ 400 milhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (30) a aprovação de financiamento para reforma do Estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido como Mineirão, em Belo Horizonte. A cidade é uma das 12 sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

O financiamento de R$ 400 milhões será concedido no âmbito do programa BNDES ProCopa Arenas à empresa Minas Arena Gestão de Instalações Esportivas, informou o banco, por meio de sua assessoria de imprensa. Trata-se de uma sociedade de propósito específico (SPE), formada pelas empresas de engenharia Construcap, Egesa e HAP.

O empreendimento prevê a adoção de soluções sustentáveis de construção, entre as quais o reaproveitamento de água da chuva, iluminação natural, diminuição do consumo de energia e uso de bioetanol. O projeto deverá propiciar a geração de até 2.500 empregos diretos e 6 mil indiretos, durante a etapa de obras.

Após a reforma, o estádio terá capacidade para 65 mil pessoas. O término das obras está previsto para dezembro do ano que vem, o que permitirá, segundo o BNDES, sediar também os jogos da Copa das Confederações, prevista para 2013.

Fonte: Agência Brasil30/08/2011 23h21